Artes



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DESENHO ANIMADO

Asa Branca 
Em homenagem ao Centenário de Luis Gonzaga
2012

 
Uma produção dos alunos do 7º Ano ( 6ª Série) 

Caic
Colégio Paulo Hagge
Disciplina: Artes
Professora: Júlia Lícia

Alunos: 
Caio Souza Dias
Alexandre  Dantas dos Santos
Lucas Freire de Lima
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                                  Alguns trabalhos dos alunos
                           6ºano(5ª Serie) e 7º Ano (6ª Série) 
 disciplina: ARTES
  professora: Júlia Lícia

                                                              Técnica: Pontilhismo

Autora: 
Anyelle Santana Matos
6ª E Vespertino

Autora:
Paloma Carvalho Oliveira
6ª E Vespertino
2012
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Trabalhos desenvolvidos pelos alunos da 5ª Série (6º Ano)
(Matutino e Vespertino) 

Professora: Júlia Lícia
2011 


    

















Ensinando a técnica do Pontihismo:
 O Pontilhismo surgiu na França em meados da década de 1880 como um movimento pós-impressionista, sendo uma reação aos próprios impressionistas. Trata-se de uma técnica de pintura em que o artista fez desenhos e representações usando pequenos pontos ou manchas, dando ao observador um efeito ótico diferente da pintura convencional. Esta técnica baseia-se na lei das cores complementares. Segundo os impressionistas, as cores deviam ser justapostas e não entre mescladas, deixando os olhos com a tarefa de misturar o tom desejado pelo pintor, combinando as diversas impressões registradas. O criador do pontilhismo foi o francês George Seurat, mas além dele, também podemos destacar o Paul Signac como os principais artistas dessa modalidade. No Brasi, diversos artistas, principalmente do período da primeira República, utilizaram a técnica especialmente em paisagens e pinturas decorativas, como Belmiro de Almeida, Eliseu Visconti e Rodolfo Chambelland.

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Arte Abstrata


Trabalhos realizado pelos alunos do 6º Ano e 7º ano Matutino e vespertino - 2011

Professora: Júlia Lícia

Técnica: Tinta Latex pigmentada e Guache sobre papel


        
 A arte abstrata ou abstracionismo é geralmente entendido como uma forma de arte (especialmente nas artes visuais) que não representa objetos próprios da nossa realidade concreta exterior. Ao invés disso, usa as relações formais entre cores, linhas e superfícies para compor a realidade da obra, de uma maneira "não representacional".

O abstraccionismo divide-se em duas tendências:
                         (Wikipédia)
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                      Exposição de Artes do Caic
                            Cobertura do Itapetinga News
                                              2011




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Arte na Escola
Professora: Júlia Lícia 
Descrição do Projeto:
Objetivos:    
      O Projeto partiu da necessidade de suprir uma carência por parte dos alunos no aperfeiçoamento da linguagem através do desenho e da pintura, visto que, apesar de demonstrarem interesse pelo tema, se achavam incapazes, o que causava certa insegurança no momento da expressão e da criação.
      A partir da observação dessa necessidade, foi feito um questionamento por parte da professora do real interesse dos alunos nesse aprendizado, o que só veio a confirmar a escolha da temática do projeto.
      O objetivo do projeto foi transmitir aos alunos conhecimentos relacionados às técnicas do desenho e da pintura, tornando-os capazes de se comunicarem através delas, além de situá-los historicamente quanto à diversidade de estilos e movimentos artísticos que permearam a Arte através dos tempos.
Planejamento    
  Inicialmente foi feito a elucidação do tema, definindo o termo “Arte” e suas diversas manifestações humanas, e buscando conceituar e trazer à tona os momentos históricos desde a pré-história, passando pelo período da Idade Antiga, Idade Média, até a Idade Moderna, em que aconteceram os vários movimentos artísticos. Além de mostrar a importância da arte como uma linguagem, também foi esclarecido como a Arte pode ser um eficiente meio de desenvolver a criatividade, salientando a importância do processo criativo na formação de um indivíduo humanamente saudável .  
       Além da parte teórica, como a teoria das cores, dos pontos e das linhas, foram apresentadas aos alunos diversas técnicas de pintura e desenho, e a sua utilização em cada momento da história. Para isso foram utilizados vídeos e documentários, além da exposição dialogada e do uso do quadro de giz, pesquisas feitas pelos alunos e produções individuais. 
Execução:
     A execução do projeto se deu de maneira gradativa, intercalando teoria e prática. Assim, em cada momento foram realizadas etapas de produção de acordo com o aprendizado.
    Os recursos para a execução do projeto foram escolhidos considerando a realidade dos alunos, já que o Colégio Paulo Hagge fica localizado em um bairro de periferia rodeado por problemas a nível social e econômico.  Então foram utilizados materiais de baixo custo como papel ofício, lápis grafite, canetas hidrocor (de competência do aluno) e sobras de tintas látex pigmentada, preparada pela professora e armazenada em vasilhames reciclados de detergente. Também foram feitas demonstrações em sala de aula com tinta acrílica sobre água.  A escola também disponibilizou material para os alunos sem recursos.
    A dificuldade encontrada foi um local adequado para as práticas de pintura, já que a escola não dispõe de um espaço específico para a produção de tais atividades.  Sendo assim, as atividades foram realizadas nas próprias salas de aula, o que causou em alguns momentos certos transtornos. Por falta de apoio as tintas derramavam, e na hora de troca de professor, o tempo era curto para limpar o local e secar os trabalhos que tinham que ficar em um canto da sala para serem recolhidos posteriormente.     
       Os trabalhos foram expostos na semana do estudante, no espaço de exposição do colégio, e foi aberto á comunidade. Juntamente com os trabalhos dos alunos foram expostos trabalhos de artistas da cidade.
Conclusão e Avaliação:
      Das atividades práticas executadas pelos alunos, foram feitos inicialmente desenhos livres, textos ilustrados, desenhos de observação de objetos e cenas do cotidiano, observando conceitos de luz e sombra, profundidade e perspectiva, além de noções de composição, proporção simetria e equilíbrio.  Em um segundo momento foram feitos trabalhos com a introdução de tintas e cores.  As técnicas escolhidas foram o Pontilhismo e a Arte Abstrata.
      Os trabalhos foram registrados com fotografias que posteriormente foram utilizadas para a edição de um vídeo disponibilizado na internet e no blog da escola. O vídeo também foi apresentado durante o evento da exposição. O trabalho também foi registrado por sites da cidade, e um dos sites fez uma reportagem em vídeo sobre a exposição de arte.
      A avaliação foi feita através da participação dos alunos no processo, e através dos trabalhos produzidos.
     A exposição foi o ponto forte do projeto, em que cada aluno pode ver o resultado do seu trabalho exposto lado a lado, juntamente com os trabalhos dos artistas da cidade. Professores e alunos de outras disciplinas e alunos do curso SENAI também visitaram a exposição e expressarem o seu parecer através de entrevistas gravadas.
    A direção da escola foi parceira na realização da exposição, assim como a Secretaria da Educação que contribuiu com a montagem do evento, fornecendo malhas para a decoração. Os artistas da cidade que disponibilizaram seus trabalhos para serem expostos juntamente com os trabalhos dos alunos também disponibilizaram cavaletes e ajudaram na montagem da exposição, e estiveram presentes ao evento para uma conversa informal e um dos artistas fez uma demonstração ao vivo com a execução de um desenho.
     A repercussão entre os alunos e os visitantes demonstrou a importância do trabalho executado para a construção do conhecimento de cada um, elevando também a auto-estima dos alunos participantes que se sentiram valorizados com as ações.
    A divulgação posterior dos trabalhos em sites diversos que compartilharam os vídeos produzidos também demonstra a importância do trabalho realizado.


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O desenho de Observação
Trabalho desenvolvido na disciplina Artes
Professora: Júlia Lícia 
Turma: 8º e 9º Ano (7ª e 8ª Série) 

2011





































TRABALHOS DESENVOLVIDOS PELOS ALUNOS DA DISCIPLINA ARTES

TURMAS: 6º ANO (5ª Série)_

Professora: JÚLIA LÍCIA

 2011


Técnica: Giz de Cera





















Técnica: Aquarela
























































































































 

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Apostila de Artes
Professora Júlia Lícia Soares Matos

O desenho de Observação 

Introdução
Esta apostila visa principalmente trazer aos professores de artes e estudantes da disciplina em questão, conhecimentos sobre técnicas, materiais, texturas, luz e sombras do desenho de observação, além de noções e princípios básicos de composição, centralização, proporção, simetria, ritmo, equilíbrio, e os princípios básicos da perspectiva.
Quando um desenhista transporta para o papel a imagem de um objeto ou cena que impressionou sua visão de artista, está ele executando um desenho.
Esse ato de desenhar implica, pois, inicialmente, a existência de elementos MATERIAIS. Isto é, o próprio desenhista, o instrumento que ele utiliza: o papel onde o trabalho é executado e o objeto que está sendo representado.
É necessário que haja por parte do artista o conhecimento de determinadas regras (como as de proporção e perspectiva) ao executar um bom desenho de observação.
Outro fator importante na atividade do artista é a interpretação pessoal. Isto significa que cada pessoa ao desenhar um único objeto o interpretará diferente, mesmo que sejam consideradas corretas as relações de proporção e perspectiva. Isso acontece porque cada pessoa vê um determinado objeto de forma diferente e ao desenhá-lo faz de segundo a
sua impressão. Assim, cada pessoa desenha dando ao seu trabalho interpretação pessoal.
A utilização de tipos diferentes de técnicas e materiais também diferencia a representação do desenho. Por exemplo, o lápis pode ser substituído por pena, caneta, tinta, óleo, etc. E o papel por cartolina, tela, conforme o tipo de desenho que deseja.
MATERIAIS
O lápis, a caneta, a pena e pincel são instrumentos que transportam para o papel a tinta que produz o traço. Em suma, o desenho é um arranjo de traços sobre uma superfície plana ou outros tipos de superfícies, cada um com seu fim, representando detalhes do objeto ou cena reproduzida. Vê-se logo a importância da escolha adequada dos materiais de desenho.
A lista de materiais necessária para se executar desenhos de observação não é muito extensa, tampouco muito cara. O que sempre aconselhamos ao aluno é que para se obter bons resultados nos desenhos, são necessários bons materiais.
Inicialmente elaboramos para o nosso curso a seguinte lista:
• Um Lápis HB
• Um Lápis 6B
• Uma Borracha macia
• Uma régua de 30 cm
• Folhas de papel ofício
• Folhas de papel opaco formato A3
• Folhas de papel para rascunhos
O desenho artístico é todo aquele executado à mão livre, isto é. Sem utilizar instrumentos de precisão, tais como compasso, transferidores, esquadros, etc. Instrumentos esses utilizados no desenho mecânico e arquitetônico. Mas isso não deve ser entendido como regra.
Os instrumentos de precisão poderão ser úteis na elaboração, por exemplo, de uma perspectiva ou de uma arte abstrata geométrica.
O desenho artístico pode ser:
Desenho de memorização: quando desenhamos algo que não está à nossa vista, representando-o de memória. Ou seja, quando desenvolvemos o desenho de acordo com nossa criatividade.
Desenho criativo: Aquele que sai da imaginação.
Desenho de observação: Aquele que parte da observação de um objeto ou paisagem.
TÉCNICAS
O desenho é a base das artes plásticas, ( arte que tem por finalidade a representação da forma das coisas: pintura, escultura, arquitetura), pois não se pode fazer um quadro a óleo, uma aquarela, uma coluna, sem ter sido feito antes um esboço dos mesmos em desenho.
O DESENHO DA FIGURA EM LINHAS GERAIS:
Um vaso ou um arranjo de flores não possuem linhas desenhadas sobre sua forma externa. Que nos permita copiar exatamente no papel, o seu contorno.
As linhas de um objeto são imaginárias, linhas estas que utilizamos como auxílio ao se executar um desenho. No entanto, ao se concluir o desenho essas linhas auxiliares deverão ser apagadas.
O efeito de volume de um objeto em um desenho é obtido com a adição de luz e sombra no desenho.
Vale à pena lembrar que em desenhos técnicos, ao contrário, o objeto é representado através de linhas para representar o objeto com suas dimensões reais, para transmitir todas as informações necessárias para a sua compreensão provável execução.
Observação: Em alguns tipos de pinturas, como a pintura mural, o artista pode optar por manter o contorno das figuras para dar maior destaque ao desenho que será observado a certa distância.
O processo que estabelece a comparação de um objeto apenas em linhas gerais é a base mais fácil e natural do desenho.
Observe por exemplo, que os desenhos infantis são feitos apenas das linhas consideradas mais importantes. Não possuem cor, tampouco sombras. Assim como esses desenhos são as obras dos povos primitivos. Apenas em linhas gerais.
Curiosidade: Antigamente, regiões inteiras eram observadas, especialmente em épocas de guerra, e reproduzidas em forma de esboço, utilizando-se os princípios da perspectiva cavaleira. Isto para que os militares pudessem observar as diversas regiões de interesse, sem levantar suspeitas. Esse tipo de perspectiva recebeu também o nome de projeção cilíndrica.
COMO SE CONSTRUIR UM DESENHO DE OBSERVAÇÃO?
Para se executar um desenho temos primeiro que passar por uma fase da forma linear, para que o desenhista se familiarize com as formas características e proporções do objeto. O princípio será estabelecer a relação entre o objeto e a sua prefeita representação usando os vários tipos de linhas necessários.
Para o aluno de desenho a delineação generalizada é o caminho mais curto para o aprendizado de arte. É um meio para atingir um fim.
COMPOSIÇÃO
Para compor bem precisamos levar em conta os limites impostos pelas margens do papel. Também devemos considerar o peso intrínseco do papel, isto em o peso do desenho sobre o papel.
O desenho deve dominar o espaço do papel e não invadir as margens. Isto não é uma regra, pois o pensamento acadêmico é que dita regras. Porém você deve pensar no que é adequado e no que é inadequado.
O desenho não necessariamente deverá estar centralizado na folha de papel. Mas deve-se ter o cuidado para que se mantenha o equilíbrio, mantendo pesos iguais em ambos os lados. Caso prefira deslocar o objeto,
coloque outro objeto do outro lado para manter o equilíbrio. 

Os espaços vazios e as cores fortes podem causar desequilíbrio no papel se colocados de um só lado do desenho. As cores neutras não causam desequilíbrio, a não ser que estejam muito escuras ou muito claras. 

Com a ajuda de um visor fica fácil escolher uma melhor composição. 

PROPORÇÃO
A proporção segue um padrão: o papel sempre tem a mesma proporção. O tamanho do papel é próximo da proporção áurea, ou seja, proporção perfeita. A proporção áurea foi desenvolvida por matemáticos na Grécia antiga. Eles procuravam a proporção bela e perfeita em termos matemáticos. Assim encontraram a proporção áurea, base da estética. 

O olho humano é muito sensível ao desequilíbrio. Isso o olho humano não gosta, e quer ser conduzido pelas imagens e encontrar estímulos (ritmo, cor, textura, etc.) Não gosta de coisas muito regulares ou de composições desequilibradas, monótonas.
Se virarmos uma folha de papel no sentido vertical e movermos um ponto (como um botão) sobre esta folha, descobrimos que o ponto de equilíbrio do papel está no centro da linha do retângulo que forma a proporção áurea. 

Qualquer coisa que for colocada na parte de cima terá uma ação visual para cima. 

O que for colocado na parte de baixo tem ação visual para baixo. 

Portanto se o desenho for um pássaro poderá sar colocado na parte de cima se estiver voando, e assim ficará equilibrado. Se for uma paisagem, deverá ser colocado na parte de baixo do desenho. Também deve-se observar a largura e a altura do desenho para escolher se o papel será usado na horizontal ou na vertical. 

Regra dos terços: Divide o ratângulo na horizontal em três partes iguais. 

A linha do horizonte deverá ser colocada na linha de baixo ou abaixo dela. Nunca acima, pois ficará desequilibrada. A não ser que tenha uma figura em primeiro plano, como uma figura humana.
LH
A proporção do desenho em relação ao objeto observado também deverá ser mantida. Para isto precisamos medir visualmente com um lápis a altura e a largura do objeto comparando uma das pontas do lápis no início da largura, por exemplo, e depois, com o dedo, marque o final da medida. Depois compare com a altura. Para isso deveremos fechar um dos nossos olhos e com o braço esticado medir as dimensões do objeto a ser desenhado e comparar as medidas que deverão ser mantidas as proporções no desenho.

Medindo as proporções do objeto com um lápis
SIMETRIA
Um objeto simétrico apresenta uma imagem invertida em relação a um eixo, formando-se uma imagem espelhada da original. 

As formas simétricas sempre foram especiais. Consideradas um dos padrões de beleza na estética clássica, tem seu encanto em razão da repetição de padrões visuais. 

Leonardo, Homem Vitruviano,
Estudo de proporções, do De Architectura de Vitrúvio,
Quando executamos um desenho de observação devemos observar se o objeto que está sendo desenhado é simétrico. Sendo simétrico deveremos considerar os eixos de simetria. Caso isso não aconteça o desenho perderá as características do objeto representado que parecerá deformado. A observação dos eixos de simetria também evitará que o objeto pareça estar inclinado com relação ao esquadro do papel. Os eixos são importantes até mesmo nos desenhos assimétricos, pois são eles que permitirão manter a angulação correta dos objetos nos desenhos. 
 
Eixos
Eixos a serem observados 
 
Eixos de simetria de algumas formas geométricas: 
 
FASES DE EXECUÇÃO DE UM DESENHO:
1- Esta fase poderá ser feita a lápis com traços ligeiros. E denomina ESBOÇO.

Após um estudo das dimensões do objeto e das disponíveis no papel, faz-se a centralização e enquadramento do modelo a ser representado. Pode se utilizar linhas auxiliares para a obtenção da forma geral do modelo (figura regular envolvente). Isso deverá ser feito a lápis com traços bem leves que posteriormente possam ser apagados sem danificar o papel.
2- Esta fase é a fase da forma plástica: Esta fase é mais complexa. Pois inclui as mudanças de posição, as deformações dos objetos e o jogo de luz e sombra. Tudo isso será executada sobre a fase anterior e não separadamente.

Até aqui o aluno compreendeu que a base do desenho artístico é composta pelas linhas auxiliares que constituem o esboço. Mas poderia perguntar: Por onde devo começar a desenhar?
Respondo: pela parte do objeto que se acha mais próxima do nosso olho. 
 
É aconselhável ao aluno procurar copiar fotografias e gravuras, reproduzindo-as em seu contorno e perfil.
Observação: O desenho das linhas gerais é também utilizado em decorações e enfeites.
Falamos de delinear (reprodução em linhas gerais). Depois de copiar vários desenhos em linhas gerais o aluno poderá partir para a cópia à mão livre, de objetos ao natural.
Partindo sempre de esboços representando as formas simplificadas do desenho, considerando as suas deformações aparentes, e as proporções do objeto, centralizar o objeto de acordo com as proporções do objeto, centralizar o desenho de acordo com as proporções da folha. Quando o desenho atingir o ponto certo, acrescente os detalhes, seguindo ainda as proporções iniciais, por fim, dá-se à figura o delineado final.
TEXTURAS
As texturas de uma superfície são as ondulações naturais dessa superfície.
A impressão de textura é introduzida num desenho para reforçar o efeito realista de seus elementos. Por exemplo, a superfície lisa da porcelana, o lustro do metal. A aspereza da argamassa ou a maciez do tecido.
Na verdade, não se trata de fazer uma cópia fotográfica de um objeto, mas de trabalhar traços e tons de maneira que indiquem adequadamente a qualidade da sua textura, e ao mesmo tempo dêem ao seu trabalho um centro de interesse vívido e realista. O melhor é experimentar as diversas possibilidades e ver quais as que funcionam e quais não. No entanto, convém levar em consideração as diretrizes:
Se a textura no seu motivo é áspera, procure trabalhar com papéis igualmente ásperos e use lápis macios, mais adequados a estes tipos de papel. Da mesma forma, superfícies polidas e brilhantes são melhores representadas em papel liso, com um lápis duro.
De maneira geral, evite composições em que todos os elementos tenham o mesmo tipo de textura. Se você colocar superfícies lisas e ásperas lado a lado, o contraste lhe dará um aspecto mais real.
Lide com a textura como se fosse o tempero de uma comida: a quantidade certa reforçará o sabor, mas, as for excessiva, o resultado ficará comprometido.
UM RECURSO ÚTIL: Ao trabalhar com texturas, você pode utilizar o método da frotagem: coloque um papel sobre um pedaço de madeira com veios ou um plano fibroso, por exemplo, e friccione-o firmemente com um lápis macio. 

SOMBRAS
É a sombra que define o volume do objeto.
A iluminação perfeita produz sombras úteis, que mostram com eficácia o relevo do motivo. Passaremos a estudar as conseqüências da iluminação, ou seja, as sombras.
A sombra é produzida quando um raio luminoso é interrompido por um corpo opaco.

No estudo das sombras devemos considerar: 
1- A sombra própria, isso é, a sombra do próprio objeto. 

2- A sombra projetada. 



SOMBRA PRÓPRIA: Todos os corpos se apresentam com esses três elementos: Luz, penumbra, e sombra. Quando um corpo é poliédrico, (facetado) a passagem de uma zona para outra é suave, pois as zonas se interpenetram. 

O desenho é uma importante linguagem que pode ser desenvolvida através do exercício. Todo bom desenhista é um bom observador.

Apostila de Artes 
O desenho de Observação 
Professora Júlia Lícia Soares Matos 
Bibliografia:
À Mão Livre
A linguagem do desenho
Philip Hallawell
Curso de Desenho e Pintura – Editora Globo
Desenho André Herling – Instituto Brasileiro de Edições Pedagógicas.
Instituto Universal Brasileiro – ensino por correspondência.
Aulas de Desenho artístico.


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TRABALHOS DOS ANOS ANTERIORES

ALUNOS DO 6º AO 9º ANO
Turno: Vespertino 
2010

Professora: Júlia Lícia

Reprodução da obra do pintor Di Cavalcanti 
 9º ano





O desenho de observação
8º e 9º ano






























































Técnica: Giz de Cera
7º Ano

A técnica consiste em criar um desenho e pintar com o giz de cera, depois friccionar com a ponta dos dedos afim de aquecer a cera e fundir as cores.
Outro processo é o uso da água raz sobre o desenho. Mas esse processo foi feito apenas a título de demonstração, devido o cheiro forte do produto. 























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Surrealismo


Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
 

           
            O Surrealismo foi um movimento artístico e literário nascido em Paris na década de 1920, inserido no contexto das vanguardas que viriam a definir o modernismo no período entre as duas Grandes Guerras Mundiais. Reúne artistas anteriormente ligados ao Dadaísmo ganhando dimensão mundial. Fortemente influenciado pelas teorias psicanalíticas do psicólogo Sigmund Freud (1856-1939), o surrealismo enfatiza o papel do inconsciente na atividade criativa. Um dos seus objetivos foi produzir uma arte que, segundo o movimento, estava sendo destruída pelo racionalismo. O poeta e crítico André Breton (1896-1966) é o principal líder e mentor deste movimento. Salvador Dalí e René Magritte criaram as mais reconhecidas obras pictórias do movimento.

Escultura surrealista
Trabalhos em argila

8º Ano
2010
Professora: Júlia Lícia
 


















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1º Englisharte show
2007 
O Englisharte show foi um projeto dos professores
Jota Brandão e Norma Lins

"O Boticário" marcou presença e trouxe brindes para os alunos da professora Júlia Lícia
que participaram da exposição de desenho.